Thursday, June 01, 2006

Pares perfeitos

Café com leite.
Sol e praia.
Papel e caneta.
Futebol e cerveja.
Sono e travisseiro.
Mardrugada vazia e Jeff Buckley.

(Ainda escreverei um post decente dedicado ao caro Buckley.)

Só dei uma parada aqui no blog e resolvi tocar nesse assunto porque Buckley, como poucos, sabe explorar a tristeza em seus cânticos e dela extrair a Beleza. Pura. Imaculada.

Já devia ter ido dormir, mas Buckley insiste em me contar as dores do mundo, as dores de quem não se adapta a um mundo hipócrita e doente.
"Ás vezes, um homem não consegue aguentar o peso.."
Uma ode à saída do edem, à perda da ingenuidade e descoberta da dor e da morte (tal como o jovem Sidarta.)
Uma "bela" carta de despedida, de adeus.

Canções tristes. Beleza platônica. Voz de anjo.
Às vezes me pergunto, será que a musicalidade originária paira acima de nossa compreensão??
(...)
Talvez tenha vindo de um outro mundo... Hoje, perdido de nós.
(...)
Quem sabe então... vestigíos de Deuses
vagando numa mortal madrugada soteropolitana.

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